sábado, 30 de outubro de 2010

A procura pela Virgin perdida

   

    Ao contrário do compatriota Bruno Senna, que parece ter acertado sua permanência na F1 para 2011, Lucas Di Grassi tem sua vaga na Virgin muito ameaçada pelo belga Jérome D'Ambrosio.
   
    A Bélgica está bem próxima de voltar a ter um piloto titular. O último foi Thierry Boutsen, que venceu três dos 163 disputados entre 1983 e 1993. A triste coincidência é que Boutsen estreou na F1 justamente substituindo outro brasileiro, Chico Serra, na Arrows.

   Di Grassi teve bons momentos esse ano, chegando à frente de seu companheiro Timo Glock em sete corridas, principalmente devido às suas excelentes largadas. Nada oficial foi divulgado ainda, mas o problema é que, tratando-se de equipes nanicas, o patrocínio fala mais alto.

Lotus e Senna, casal perfeito

  

   É provável que o nome Senna volte a estampar a carenagem de mais um carro da equipe Lotus. A ex-equipe de Ayrton Senna está flertando com o sobrinho Bruno, e a famosa união pode ser ressucitada em 2011.

   Esse casamento trás belas lembranças aos brasileiros. Além de Senna, Piquet e Emerson já correram pela equipe. Só que, essa Lotus de hoje não tem nada a ver com o glorioso time inglês de outrora. Trata-se de uma equipe da Malásia, que negociou os direitos de marca do finado time de Colin Chapman. Por outro lado, sabemos que o atual noivo Senna não carrega consigo os dotes de tio. Digamos que seja um casal perfeito.

   Jarno Trulli, que esquentou sem sucesso o banco da Lotus esse ano, deve ser o marido traído da história. A aposentadoria de Trulli parece ser iminente, e não fará falta alguma.

domingo, 24 de outubro de 2010

Virada espanhola

   Após o pedido de desculpas de Schumacher não poderíamos esperar nada além que muita chuva na Coréia. Foi uma chuva de lavar a alma espanhola de Alonso e fazer florescer a esperança italiana da Ferrari. Fernando Alonso virou o jogo e pode ser campeão já em Interlagos.

  Como tudo tem sua compensação, a tempestade coreana fez entrar águas nas latinhas de energético da Red Bull. O ex-favorito Webber rodou sozinho e o motor de Vettel fez fumaça em Yeongam. Nenhum dos dois marcou pontos e agora Alonso tem 11 pontos de vantagem sobre o australiano. Vettel praticamente deu adeus ao título.

   Massa chegou em terceiro e Schumacher, com bela corrida, em quarto. Bruno Senna conseguiu a melhor posição na temporada, terminando em 14º.

sábado, 23 de outubro de 2010

O grid e as desculpas

  

   Sebastian Vettel cravou a primeira pole-position do circuito de Yeongam. Seria uma excelente vantagem se o histórico de largadas de Vettel nesse ano não fosse catastrófico. Em segundo, no lado sujo da pista, larga Webber, seguido por Alonso. Os três primeiros colocados na tabela do campeonato encabeçam o grid, mas Alonso tem tudo para engolir a dupla da Red Bull antes da primeira curva.

   Felipe Massa larga em sexto, também no lado sujo, com um tempo sete décimos de segundo pior que Alonso. Se o espanhol depender da ajuda de Massa para conquistar o título, estará perdido.

   Rubinho larga em décimo, logo atrás de Schumacher, que bloqueou a passagem do brasileiro durante o Q3 e levou uma advertência dos fiscais. A novidade é que Schumacher veio pedir desculpas a Rubens logo após o ocorrido. Levando em conta a empáfia do alemão e pelo ineditismo do ato, é bem capaz de chover amanhã na Coréia.
  

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Korean dreams of madrugada - II

  

   Na foto acima estão os cinco candidatos a campeão desse ano. Só tem craque. Button, Hamilton e Alonso já somam quatro títulos, mas a taça de 2011 não deve ficar com nenhum deles. A dupla da Red Bull se engalfinhará nessas três corridas que faltam e Webber leva vantagem nos pontos e na experiência.

  Interessante é a postura da Red Bull, que passou o ano vendo seus pilotos se bicarem e nunca meteu o bedelho, nem deu ordens mal disfarçadas pelo rádio. Vettel sempre foi o preferido, mas seus próprios erros fizeram Webber crescer. Agora ficou difícil de segurar o australiano.

   Nos primeiros treinos livres do circuito coreano vimos o esperado: Asfalto liso, muita poeira na pista, domínio das Red Bull e Felipe Massa reclamando de tudo. As duas grandes retas de Yeongam favorecem a Ferrari e Mclaren, mas a RBR compensou a diferença nas curvas da parte mista. Mark Webber fez o melhor tempo e deu mais um grande passo para seu primeiro título.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Korean dreams of madrugada

  

   O novíssimo circuito de Yeongam será inaugurado em grande estilo. Mesmo estando com obras por terminar, e não tendo sido testado anteriormente, sediará uma etapa decisiva para o campeonato de 2010.

   O traçado coreano tem grandes retas, favorecendo Ferrari e McLaren, mas também tem uma parte mista interessante, do jeito que Red Bull e Renault gostam. O asfalto é novo em folha e estará liso que nem quiabo. Os ingredientes são de uma corrida animada, com muitas escapadas e surpresas à vista. Será uma madrugada divertida.

O joio e o trigo

   A melhor maneira de comparar dois pilotos é dando o mesmo equipamento para ambos e medir seus desempenhos. Apesar de haver diferenças entre estilos de pilotagem e adaptação ao carro, é de se esperar que hajam resultados similares entre companheiros de equipe.

   Essa semana surgiram boatos sobre troca de pilotos na Williams para 2011. Sai Hulkemberg e entra o venezuelano Maldonado. Alguns trovejaram que a pontuação dele é bem inferior à de Barrichello, mas deve-se levar em consideração que é seu primeiro ano na F1 e o brasileiro tem mais de 300 GPs na carreira. No caso da Williams essa mudança, se é que acontecerá mesmo, terá motivo financeiro, já que Maldonado traz os petrodólares-bolivarianos da PDVSA.

   Faltando apenas 3 corridas para o final da temporada, podemos fazer uma comparação entre pilotos da mesma equipe:

   Hispania - Na segunda metade do campeonato o companheiro de Bruno Senna foi Yamamoto, mas esse não conta, pois só está correndo pelo dinheiro. Um bom comparativo para Bruno é seu desempenho quando corria tendo Chandok como parceiro.
   Nos treinos Senna foi bem melhor que Chandok, pois largou sete vezes na frente, contra duas do indiano. Durante as corridas Chandok deu o troco e terminou sete na frente de Bruno. Podemos dizer que um é mais rápido e o outro mais consistente.

  Treinos:
  Senna 7 x 2 Chandok
  Corridas:
  Senna 2 x 7 Chandok

  Virgin - Timo Glock fez valer sua experiência nos treinos, dando uma goleada sobre Di Grassi. Já nas corridas as coisas se equiparam. Por ser o ano de estréia de Lucas, era de se esperar um domínio maior do alemão, mas Di Grassi peitou o cara, principalmente por causa de ótimas largadas.

  Treinos:
  Glock 13 x 3 Di Grassi
  Corridas:
  Glock 9 x 7 Di Grassi

   Lotus - Jarno Trulli é um aposentado que vem engando os patrões há 3 temporadas. Os últimos resultados na Toyota foram medíocres, mas ele conseguiu uma vaguinha na Lotus e continua ganhando seu dinheirinho. Pelo comparativo com Kovalainen, já devia ter pendurado a sapatilha. E olha que o finlandês não é lá grande coisa. Um sangue novo viria bem para 2011, mas parece que a dupla continuará empregada.
  
  Treinos:
  Kovalainen 8 x 8 Trulli
  Corridas:
  Kovalainen 11 x 5 Trulli
  
   Toro Rosso - A filial da Red Bull não mostrou nenhuma qualidade nesse ano, muito menos seus pilotos. Alguersuari e Buemi são farinha do mesmo saco. A matriz já mostrou interesse em vender sua equipe menor. Aos interessados, os pilotos vão de graça.

   Pontos:
   Buemi 8 x 3 Alguersuari

   Sauber - Enquanto correram juntos, Kobayashi fez 21 pontos, contra somente 6 de Pedro de la Rosa. O espanhol, com 500 anos de Formula 1, levou um banho do kamikase e pegou o boné após o GP da Itália. Para 2011 teremos o mexicano Perez estreando na Sauber e Kobayashi será o primeiro piloto. Uma grande e merecida ascenção social do japonês.

   Pontos:
   Kobayashi 21 x 6 De la Rosa

   Force India - Vitantonio Liuzzi foi chamado para substitui Fisichella em 2009 e esquentou o cockpit indiano durante esse ano. Levou uma surra de Adrian Sutil, esse sim, um ótimo piloto. A equipe ainda não confirmou a dupla para 2011, mas não há grandes movimentações para os lados do Ganges. Sutil merece uma equipe maior e Liuzzi um descanso bem longo.
  
   Pontos:
   Sutil 47 x 13 Liuzzi    

   Renault - A maior diferença entre primeiros e segundos pilotos acontece na Renault. Kubica foi soberano sobre Petrov. O russo teve poucos lampejos durante a temporada, mas os petrorublos deverão garantir seu lugar para 2011.

   Pontos:
   Kubica 114 x 19 Petrov

   Williams - No seu ano de debut, Nico Hulkemberg teve o azar de pegar um Rubinho inspirado. O campeão da GP2 começou dizendo que lutaria para ser primeiro piloto, mas os resultados ficaram bem abaixo do planejado. Pode perder sua vaga para alguém mais endinheirado.

   Pontos:
   Barrichello 41 x 17 Hulkemberg

   Mercedes -  No começo do ano Ross Brawn disse que Rosberg teria obrigação de ser mais rápido que Schumacher. Pois bem, Nico cumpriu com folgas sua obrigação. Schumacher jogou a culpa no projeto do carro e nos pneus, rezando por dias melhores.

   Pontos:
   Rosberg 122 x 54 Schumacher

   Ferrari - Entre as três grandes, é a que tem a maior diferença de pontos entre seus pilotos. Alonso adaptou-se muito rapidamente à Ferrari. Para Massa, só resta ser escudeiro do espanhol e torcer para 2011 chegar logo.
  
   Pontos:
   Alonso 206 x 128 Massa

   McLaren - Os ingleses são os últimos campeões do mundo e tiveram belo desempenho nas primeiras corridas. A partir da segunda metade do campeonato caiu o rendimento de Button e Hamilton cometeu erros consecutivos. São craques, quase empatados nos pontos.
  
   Pontos:
   Button 189 x 192 Hamilton

   Red Bull - Toda atenção da equipe sempre foi para Sebastian Vettel, o golden-boy dos energéticos. O que ninguém esperava é que Mark Webber tivesse seu canto do cisne justamente nessa temporada. Vettel falhou grotescamente em algumas corridas e Webber foi comendo pelas beiradas. O alemão será campeão do mundo sim, mas não nesse ano.
  
   Pontos:
   Webber 220 x 206 Vettel

domingo, 10 de outubro de 2010

Fase negra de Massa



  A fase negra de Felipe Massa pode ser comparada à de Val Baiano. O problema é que o centroavante do Flamengo começou a fazer seus golzinhos e Massa terá que esperar o debut do GP da Coréia do Sul para tentar sair da uruca. Até lá, banho de sal grosso e sete ervas.

   Em Singapura, Felipe teve problemas na qualificação e o câmbio aguentou poucas voltas da corrida. No Japão não conseguiu passar do Q2, largou em 12º e bateu na primeira curva. Entre as duas corridas, a revista Sport Bild inventou uma entrevista polêmica que fez o brasileiro sair dando explicações. Uma fase negra.

   O acidente em Suzuka foi fruto da pressão sobre Felipe. A manobra foi afobada, típica de quem quer  resolver a situação já na primeira curva, e poderia ter sido grave se acertasse a Mercedes de Rosberg. Faltam quatro corridas para encerrar o campeonato, entre elas no Brasil, em 07/11. Interlagos poderá o lugar de redenção do brasileiro.

Suzuka da madrugada

  

   Acordar na madrugada para assistir ao GP do Japão não foi muito recompensador aos notívagos do esporte. Tivemos poucos momentos de emoção e uma corrida chata, tirando a largada e o showzinho de Kobayashi no final.

   No início vimos Petrov tocando em Hulkenberg e Massa atropelando Liuzzi. Os quatro pilotos ficaram fora da corrida. Felipe está em uma fase negra. Na primeira curva, colocou o pneu na grama e cruzou a pista, acertando o pobre Liuzzi. Safety-car na pista e, surpresa, cai sozinha a roda de Kubica, que estava em segundo lugar. Parece um Chevette 75 que eu tinha.

   Na frente ficaram Vettel, Webber, Alonso, Hamilton e Button. E assim seguiu o baile até as últimas dez voltas. Mudanças, só de Hamilton, que teve a terceira marcha perdida e foi ultrapassado por Button.

   No final Kobayashi colocou pneus moles novos e começou a ignorar quem estava à sua frente, fazendo o nome para a torcida local. Alguersuari, Barrichello e Heidfeld foram as vítimas. Sou fã do japinha.

   Pensando no campeonato, a dupla da Red Bull e Alonso distanciaram-se de Hamilton e Button. Ficou difícil para a McLaren. Webber aumentou de 11 para 14 pontos a vantagem para a segunda colocação, dividida entre Vettel e Alonso, mas em um campeonato onde uma vitória dá 25 pontos podemos dizer que a disputa ao título está bem aberta.

Resultado GP do Japão - 2010

Sebastian VettelRed Bull1h30min27s323
Mark WebberRed Bulla 0s905
Fernando AlonsoFerraria 2s721
Jenson ButtonMcLarena 13s522
Lewis HamiltonMcLarena 39s595
Michael SchumacherMercedesa 59s933
Kamui KobayashiSaubera 1min04s038
Nick HeidfeldSaubera 1min09s648
Rubens BarrichelloWilliamsa 1min10s846
10ºSébastien BuemiToro Rossoa 1min12s806
11ºJaime AlguersuariToro Rossoa 1 volta
12ºHeikki KovalainenLotusa 1 volta
13ºJarno TrulliLotusa 2 voltas
14ºTimo GlockVirgina 2 voltas
15ºBruno SennaHispaniaa 2 voltas
16ºSakon YamamotoHispaniaa 3 voltas
17ºNico RosbergMercedesa 6 voltas
18ºAdrian SutilForce IndiaNão terminou
19ºRobert KubicaRenaultNão terminou
20ºNico HulkenbergWilliamsNão terminou
21ºFelipe MassaFerrariNão terminou
22ºVitaly PetrovRenaultNão terminou
23ºVitantonio LiuzziForce IndiaNão terminou
24ºLucas di GrassiVirginNão terminou


 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Brechó Racing - Veado desgovernado

   Em Zeltweg, durante o treino classificatório para o GP da Áustria de 1987, o sueco Stefan Johansson simplesmente encontrou à frente da sua McLaren um veado desgovernado.
   Repare que o estrago nas rodas do carro foi grande, mas no pobre cervídeo foi pior.
   Acidente semelhante sofreu Cristiano da Matta na F-Indy, mas muito mais grave, já que o animal atingiu seu capacete, causando sérios traumas.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O pneu é o bode

  

   Dois pilotos estão aguardando ansiosamente o final dessa temporada para poderem sentir o potencial dos compostos Pirelli que abastecerão a Formula 1 em 2011: Felipe Massa e Michael Schumacher. Especialmente essa dupla vem colocando a culpa do baixo desempenho nos pneus.

   Massa, e até mesmo o presidente da Ferrari, declararam que a dificuldade no aquecimento dos pneus Bridgestone é a culpada pela campanha fraca do brasileiro. Já Schumacher divide a culpa entre os pneus e o projeto da Mercedes, que não estaria encaixando no seu estilo de pilotagem.

   Escolhidos os bodes expiatórios, resta a eles torcer para que a borracha dos Pirelli seja abençoada e que as coisas mudem muito no ano que vem. Mas se não mudarem, sempre haverão outros bodes para colocar a culpa, como o volante, o capacete ou um certo espanhol bom de braço.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Segundo piloto, nada mais

 

    Felipe Massa afirmou em entrevista para a revista alemã Sports Bild que não é segundo piloto da Ferrari. Ele poderia não ser segundo piloto no início do campeonato, mas seguramente está nessa posição depois do GP da Alemanha, em que recebeu ordens para deixar Alonso passar.
   Quem tornou Massa segundo piloto foi ele mesmo, com atuações ruins no início da temporada, como na China, onde deixou Alonso ultrapassá-lo na entrada dos boxes. E assim será no ano que vem. O piloto que se destacar na primeira metade do calendário terá as atenções da equipe.

   A pressão psicológica afetou seu desempenho mais do que o de Alonso, bicampeão mundial, acostumado com as cobranças e bastidores da Formula 1. Esperava-se que espanhol demorasse esse seu primeiro ano na Ferrari para ambientar-se à nova equipe e ao carro, mas esse processo foi muito rápido e Massa teve mais frustrações em seu caminho. O papel do brasileiro nas corridas que faltam será o de proteger Alonso e tirar pontos dos adversários ao título, nada mais.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Assando a Batatinha

  

   A FIA divulgou o calendário provisório de corridas para 2011. A grande novidade será o GP da Índia, em 30 de outubro. Interlagos terá a última prova, em 27 de novembro. Pela primeira vez teremos 20 corridas, o que torna o calendário bem apertado.
   Bernie Eclestone afirmou que esse será o número máximo de corridas por ano. Os brasileiros devem ficar com a pulga atrás da orelha, pois Interlagos vem sendo duramente criticada ultimamente e, se Bernie cumprir a promessa, um circuito terá de sair para dar espaço à pista de Austin (EUA) em 2012.
   Para dar espaço às pistas novas e modorrentas os circuitos clássicos estão sendo sacados fora. Já perdemos Ímola, Estoril, Jerez, Zeltweg, Brands Hatch, Buenos Aires e Kyalami. Na França não temos mais corridas. É bom abrir os olhos, pois a batatinha paulista está assando.

  1. 13/03 – GP DO BAHREIN – Sakhir
  2. 27/03 – GP DA AUSTRÁLIA – Melbourne
  3. 10/04 – GP DA MALÁSIA – Sepang
  4. 17/04 – GP DA CHINA – Xangai -
  5. 08/05 – GP DA TURQUIA – Istambul
  6. 22/05 – GP DA ESPANHA – Barcelona
  7. 29/05 – GP DE MÔNACO – Monte Carlo
  8. 12/06 – GP DO CANADÁ – Montreal
  9. 26/06 – GP DA EUROPA – Valência
  10. 10/07 – GP DA INGLATERRA – Silverstone
  11. 24/07 – GP DA ALEMANHA – Nürburgring
  12. 31/07 – GP DA HUNGRIA – Hungaroring
  13. 28/08 – GP DA BÉLGICA – Spa-Francorchamps
  14. 11/09 – GP DA ITÁLIA – Monza
  15. 25/09 – GP DE CINGAPURA – Marina Bay
  16. 09/10 – GP DO JAPÃO – Suzuka
  17. 16/10 – GP DA COREIA DO SUL – Yeongam
  18. 30/10 – GP DA ÍNDIA – Greater Noida
  19. 13/11 – GP DE ABU DHABI – Marina de Yas
  20. 27/11 – GP DO BRASIL – Interlagos

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

40 anos de história


Onde: Watkins Glen, GP dos Estados Unidos.
Quando: 4 de outubro de 1970.
Quem: Emerson Fittipaldi.
O que: Primeira vitória brasileira na Formula 1.
Como: Pilotando magistralmente a Lotus #24
Porque: Para iniciar a história brasileira na F1 e garantir o título póstumo ao ex-companheiro Jochen Rindt.

Hoja comemoramos 40 anos da conquista de Emerson, o maior piloto brasileiro de todos os tempos.

Pimenta na Sauber

 

  A Sauber anunciou seu novo piloto para 2011. O mexicano Sergio Perez tem apenas 20 anos e corre discretamente na GP2 desde 2008. Até aí nada de mais no currículo do jovenzinho. O diferencial é que ele trás consigo todo o apoio ($$$) do bilionário presidente da Telmex, Carlos Slim Domit.

   Slim ameaçou entrar forte no circo da F1 quando flertou com o espólio da finada Toyota, mas algo deu errado e os planos foram adiados. Agora chega com um piloto mexicano em uma equipe que está precisando muito de verba, depois que foi abandonada pela BMW.  O Sauber correu durante toda temporada com um carro completamente branco, sem patrocínios.

   Bruno Senna tem ligação com Slim, já que é patrocinado pela Embratel, onde o ricaço também apita. A própria Hispania tinha esperanças em ver a cor desse dinheiro, mas parece que a eleita foi a Sauber mesmo.

  O companheiro de Perez será Kobayashi. O alemão Nick Heidfeld, que tinha deixado o cômodo posto de piloto de testes da Pirelli para sentar no cockpit da Sauber, ficou a ver navios.

domingo, 3 de outubro de 2010

Sob a Sombra do Finlandês

  

   A Renault continua jogando Kimi no ventilador. Os franceses não fazem nenhuma questão de desmentir o boato de que podem contar com Kimi Raikkonen em seu cockpit no ano que vem. O finlandês, que vem destruindo vários carros da Citroen no mundial de rally, ainda não saiu da moita.

   O problema é que esses mesmos franceses não estão mais apitando grosso na Renault, que depende muito dos petrorublos russos (vide Lada). Enfim, não creio em uma transferência de Kubica, nem que trocarão o dinheiro de Petrov pelo altíssimo salário de Kimi.

   Quanto ao boato, nada melhor que a sombra de um campeão do mundo para tentar fazer o Petrov marcar mais pontos no campeonato.

Campeão na Indy

 
 
   Dario Franchitti levou o título da Indy para a Chip Ganassi. No final atropelou Will Power e ergueu o troféu pela terceira vez.

   Queria muito ver a Bia Figueiredo fazendo uma temporada completa em 2011. O melhor brasileiro na Indy em 2010 foi Helio Castro Neves e, pelo andar da carruagem, podemos dizer que ele foi o melhor brazuca no automobilismo mundial em 2010. Farfus Junior teve um bom ano na WTCC, mas meu voto ainda é do Helinho.

Fiel Escudeiro

   A Ferrari oficializou Felipe Massa como segundo piloto para as quatro corridas que faltam até o final do campeonato. A partir de agora o brasileiro trabalhará exclusivamento para fazer Fernando Alonso tricampeão mundial.

   Os dois pilotos começaram a temporada em igualdade de condições e foi justamente um mal início de Felipe que fez a Ferrari focar-se no espanhol. A polêmica troca de posições na Alemanha rendeu para Alonso sete pontos a mais na tabela. Se esses pontos fizerem dele campeão mundial alguém dirá que a equipe estava errada?

   Se Massa tivesse feito mais pontos nas primeiras corridas ele que teria os privilégios da equipe. Como não fez, vamos chupar o dedo e torcer por Alonso, Webber ou Hamilton.