domingo, 14 de novembro de 2010

Vettel, o paladino da justiça

 

  Sebastian Vettel levou o título e a esportividade teve seu triunfo. Ganharam a Red Bull e milhões de torcedores; sem jogo de equipe, sem marmelada e sem mensagens de rádio mal-disfarçadas. Hoje vou tomar um energético, em homenagem a Dieter Masteschitz, o dono da equipe que proibiu manobras de bastidores no seu time.

   O título foi decidido na primeira volta, lá no rebolo do grid, quando Schumacher rodou e foi atingido em cheio por Liuzzi. Com o safety-car na pista, os líderes permaneceram impolutos, mas quem não tinha nada a perder foi arriscar a sorte parando nos boxes. Após a parada dos líderes, Rosberg e Petrov permaneceram à frente de Alonso, que não conseguiu passar ninguém, terminando em sétimo e dando adeus ao tri.

   Além de Vettel, um outro alemão teve participação no fracasso de Alonso. Hermann Tilke desenhou um circuito horrível, onde não há possibilidade de ultrapassagens. Alonso ficou 35 voltas atrás de Petrov, assim como Massa atrás de Alguersuari.

   Depois da corrida, Fernando Alonso perdeu o resto de compostura e falou todos os palavrões que conhecia para Petrov. O russo, que nada fez além de defender sua posição, deve devolver essas ofensas enviando a KGB para a Espanha nos próximos meses.

   Parabéns a Vettel e a Red Bull, que teve seu nome completo pronunciado por Galvão Bueno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário