segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A saga Barrichello

  

   A Williams confirmou que Rubens Barrichello continuará na equipe em 2011. A escolha é justa e lógica, por tudo que o brasileiro apresentou durante este ano, tanto no desenvolvimento do carro, como com bons resultados em algumas corridas.
  
   Rubens é o recordista absoluto em números de GP's, com 304 disputados. Estreou em Kyalami (África do Sul), na Jordan, em 1993 e não parou mais. Cravou sua primeira pole no ano seguinte, no circuito de Spa. Também em 1994 veio o primeiro podium, no GP do Pacífico, com sua vergonhosa sambadinha.

   Em 1994 Rubinho sobreviveu ao fatídico final de semana em Ímola. No treino de sexta-feira sua Jordan decolou em uma zebra atingindo a grade de proteção a mais de um metro de altura. No sábado morreria Ratzemberger e no domingo ocorreu o fatídico acidente com seu ídolo, Ayrton Senna.

   A primeira vitória de Barrichello veio somente em 2000, em Hockenheim, na mesma Ferrari que o faria passar seis anos na sombra de Schumacher, mas que lhe deu dois vice-campeonatos. Em 2009 todos lhe davam por aposentado, pois não haveria mais lugar para ele na Honda. Mas a montadora japonesa saiu da Formula-1 e Ross Brawn assumiu o espólio, criando a Brawn GP.  Na nova escuderia, Rubens teve o melhor desempenho de sua carreira, alcançando seu terceiro vice-campeonato. Dessa vez como protagonista de belas disputas com seu companheiro Jenson Button.

   Nessa temporada de 2010, Rubens marcou 47 pontos e o seu companheiro de equipe, Nico Hulkemberg, somente 22. O seu trabalho no desenvolvimento do Williams foi altamente reconhecido pela equipe e será ainda mais importante para 2011, pois o brasileiro participou de todo o projeto do novo carro.

   Não podemos esperar uma disputa ao título devido ao fraco motor Cosworth, mas continuaremos tendo o recordista Rubens, cria de Interlagos, bem representando nosso país.

  
  
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário